terça-feira, 18 de novembro de 2014

"Eu achava que o meu caso era mais grave que o das outras vagínicas e não acreditava mais na cura"

Olá Meninas

Eu estava terminando uns slides para a palestra de logo mais (na jornada carioca de urologia), onde irei mais uma vez falar sobre a atuação da fisioterapia no vaginismo, quando o meu telefone toca e avisa de um novo email na caixa de entrada...

Li um e-mail super emocionante e acredito que seja inspirador para todas vocês!!!

Agradeço a minha querida paciente que teve alta há poucos dias e tão logo já me enviou a sua colaboração para o blog. Obrigada querida! Te desejo toda felicidade do mundo!






"Nunca pensei que estaria escrevendo um depoimento para o blog na qual foi o meu início. Como a maioria das mulheres vagínicas, achava que ninguém me entendia, que o meu caso era mais grave que o das outras, que não seria assim tão tranquilo nem tão rápido (apenas 10 sessões). Na verdade, nem acreditava mais em cura para mim.Tenho 21 anos e tive minha primeira relação sexual com muita dor e ardência. Depois de 1 ano e meio, após algumas outras tentativas sem sucesso, eu estava cada vez mais frustrada, triste e perdida. Não entrava nada: nem absorvente interno, nem cotonete, nem vento! Minhas amigas diziam que isso ia passar, minha mãe me recriminava e os médicos diziam que era apenas uma questão de relaxar. A cada pessoa bacana que eu conhecia, tinha que explicar que talvez eu não conseguiria transar, e isso era um constrangimento muito doloroso. Uma vez, ouvi coisas tão horríveis por não ter conseguido penetração, que prometi a mim mesma não tentar nunca mais. Me sentia menos feminina, menos mulher, "deficiente sexual". Em junho, conheci o meu namorado em uma viagem de faculdade. Apesar de ter me apaixonado a primeira vista e hoje, saber que ele é o homem da minha vida, fugi de um envolvimento sexual o quanto pude, até que tomei coragem e expus minha situação. Ele me aceitou... e eu decidi que o meu problema não podia continuar nem mais um dia, que eu merecia curtir um sexo completo e tranquilo. Foi aí que eu tive forças para voltar a uma ginecologista e me foi dado o diagnóstico: vaginismo. Mas ela falou com tanto descaso, que até parecia um diagnóstico de virose! Disse que eu só precisava relaxar, que tudo correria bem. Ainda no dia, fiz o exame preventivo e morri de dor.. quando consegui me recompor do sofrimento, pensei: CHEGA! Passei a pesquisar exaustivamente por matérias sobre vaginismo na internet, até achar o blog "Vaginismo e Fisioterapia", da dra. Fernanda Pacheco. Já na avaliação, tudo foi explicado detalhadamente por ela e ouvi a frase mágica: "100% das minhas pacientes alcançaram a cura". 
Ainda desconfiando que eu seria capaz - mas com muita força de vontade - prestei atenção em cada instrução da fisioterapia, cada resposta que meu corpo dava, e relatava tudo para a Fernanda. As sessões eram leves e descontraídas, nem parecia que eu estava com dilatadores "lá embaixo"! hahaha. Porém, com duas semanas de tratamento minha mãe faleceu, com quatro semanas meu namorado viajou para terminar o doutorado dele na Inglaterra e na nona semana, meu pai sofreu um infarte. Não deixei de treinar um só dia! Foi aí que eu percebi o quanto o vaginismo me bloqueava de mil maneiras e o quanto estava disposta a retomar minha auto estima. A recompensa veio ontem: recebi alta! Musculatura exatamente como deve ser!
Meu namorado foi fundamental nesse tempo. Longe ou perto, ele sempre estava interessado, comemorando a cada evolução do tamanho dos meus dilatadores e sempre fazia piadas saudáveis para aliviar minha tensão. Mas principalmente, agradeço a dra. Fernanda pela amizade, pela paciência, pelas dicas, ensinamentos, conversas, histórias. Por ter me incentivado durante esses 2 meses e 6 semanas a me tornar uma mulher segura, confiante, tranquila e conhecedora do meu corpo, e isso não tem preço. Espero que Deus lhe abençõe e lhe dê em dobro toda a alegria e entusiasmo que estou sentindo e tantas mulheres também sentem. Vagínicas, acreditem em si mesmas. Essa disfunção tem cura, dêem um presente à saúde de vocês! Beijos!"



domingo, 16 de novembro de 2014

"Porque tenho medo de fazer o exame ginecológico?"






Boa noite meninas!!!

Ontem recebi um e-mail com apenas uma pergunta bem simples... 
E como essa pergunta tem me sido feita de forma bem frequente, resolvi que ela vale um post aqui.

Confiram a pergunta e a minha resposta logo abaixo:





RESPOSTA:

"Olá querida!!! 


Vc não é a única! Nós todas crescemos escutando primeiro nossas mães falarem do tal exame ginecológico que é mto desconfortável, depois quando ficamos mocinhas as amigas que ficaram um pouco antes começam a fazer o terror sobre a primeira visita ao ginecologista... Então aí reforçamos a imagem de que vai doer e que é algo que remete a uma tortura.

Infelizmente toda mocinha visita o ginecologista cheia de medos e mitos... As vezes vezes temos a sorte de encontrar um médico que antes de partir para o exame, explica todo o precedimento e toda a anatomia. E quando isso acontece é maravilhoso, pq aí nós entendemos de verdade como o exame é feito e tiramos todo o nosso "pré conceito" . Aí quando deitamos na maca ginecológica estamos mais relaxadas, mais tranquila e o nosso músculo da vagina não se fecha. Dessa forma o médico conseguirá colher o matérial sem causar uma experiência traumática para a garota. 

Quando essa primeira experiência é traumática, ou seja , quando a menina deita já tensa na maca e o músculo da vagina se contrai.... No momento em que o médico tenta introduzir o espéculo ou o cotonete, ele irá encontrar uma barreira muscular... E se ele tentar forçar essa barreira, a menina irá sentir dor e nesse momento irá confirmar todos os seus medos e mitos sobre o exame ginecológico.E assim o vaginismo pode começar a se instalar!

Quando vc for a um médico, explique antes todo o seu medo e diga que vc voltará lá quantas vezes forem necessárias para tentar fazer o exame, mas que vc precisa estar relaxada para ele tentar colher o material. 

Talvez ele tente algumas vezes e ao verificar o seu músculo tenso, desista de colher o material aquele dia e te peça para voltar um outro dia e talvez peça tbm para vc ir visitar um sexólogo ou uma fisioterapeuta uroginecológica.

Quando entendemos nossa anatomia e como o procedimento do exame é realizado, ficamos mais tranquilas e mas relaxadas, possibilitando a coleta do material sem a mínima dor.

Obrigada pela sua pergunta! Eu realmente adorei! E gostaria da sua autorização para divulgar no blog (sem o seu nome claro!). Posso ?

Um abraço 
Dra Fernanda"







terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sofri por 6 anos! E me curei do vaginismo em 3 meses (10 sessões)!

Boa tarde meninas!

Essa paciente é muito querida! Foi muito dedicada com o tratamento e conseguiu alta em 10 sessões... Espero que a história dela possa inspirar vocês! 

beijo grande
Dra Fernanda Pacheco




"Olá meninas!  Resolvi dar o meu depoimento a respeito do vaginismo e assim talvez compartilhar alguns dos meus sentimentos vividos com vocês.   Meu drama com o vaginismo começou há alguns anos, quando ainda adolescente fui fazer um exame ginecológico pela primeira vez e senti uma dor insuportável, a maior dor que já havia sentido na minha vida! Mas a médica, como ocorre na maioria dos casos, ignorou a minha reação e disse apenas se tratar de um problema de nervosismo.  Em um outro momento,  tentei utilizar um absorvente interno, sem sucesso. Toda essa situação começou a me deixar bastante insegura no campo sexual, e sem me dar conta comecei a fugir de situações que pudessem me levar a uma relação sexual,  pois eu sabia que seria um desastre. Desde a primeira vez que fui à ginecologista que realizou o tal exame, passei por mais 5 médicos ginecologistas e todos vinham com o mesmo papo de nervosismo, exceto pela última médica que me mandou realizar uma ressonância magnética pois ela desconfiava de uma deformidade anatômica!  É lógico que o exame não detectou nada, e continuei sem maiores explicações sobre o que eu tinha. "Quando você transar passa", era essa a conclusão que ela havia chegado.  E nisso já haviam se passado 6 anos... um dia, conversando com minha psicóloga (estava fazendo análise para tentar lidar com toda essa situação) ouvi então o termo vaginismo pela primeira vez.  Compreendi finalmente do que se tratava e que eu me encaixava perfeitamente nessa situação!  Foi uma imensa sensação de alívio,  dali em diante comecei a pesquisar mais a fundo sobre p tema e acabei encontrando este blog! Imediatamente liguei pra Fernanda agendando uma consulta! No começo estava super receosa com o tratamento, como ia conseguir realiza-lo? Mas com o tempo comecei a realizar as sessões e a introduzir os dilatadores! Com muita dedicação a evolução foi rápida!  Hoje foi minha última sessão e eu tive alta!!! Gostaria de agradecer a Fernanda por todo o apoio e por ter levantado muito minha auto-estima. E de dizer a todas vocês que persistam no tratamento e que divulguem o vaginismo às amigas de vocês, às suas médicas ginecologistas, as familiares pois ainda é algo muito desconhecido pela sociedade,  imaginem quantas mulheres estão sofrendo neste momento pela falta de um diagnóstico? Desejo força e sucesso a cada uma das leitoras deste blog que sofrem deste problema, nunca imaginei que há 3 meses atrás estaria aqui escrevendo sobre ter acabado com essa disfunção sexual feminina na minha vida mas aqui estou! Um grande beijo a todas!!"

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

"Ele disse que engravidar com endometriose, síndrome de ovário policístico e vaginismo é praticamente um milagre"




Olá meninas...
Nesse domingo recebi mais um depoimento emocionante de uma paciente muito querida. Espero que o depoimento dela possa inspirar todas as mulheres que sofrem com o vaginismo e que sonham em ser mãe.


"Querida doutora Fernanda,

     Muito obrigada pela sua competência e dedicação, que foram essenciais para a minha cura. Livrar-se do vaginismo vai muito além de poder ter penetração na relação sexual. Significa ser tão mulher quanto todas as outras: bonita, atraente e capaz de sentir e de proporcionar que o outro sinta prazer.
     Além de ter me tornado muito mais segura, comecei a sentir uma enorme vontade de ter um filho. Talvez não tenha sentido isso antes porque sabia que não seria possível. Falei com o meu gineco sobre esse desejo e ele aconselhou que eu procurasse uma especialista em reprodução devido à endometriose.
     A médica solicitou alguns exames e constatou que as minhas trompas estavam totalmente obstruídas. Como eu não 
gostei muito do atendimento da médica que fizera a histerossalpingografia, pedi um novo pedido e repeti o exame na clínica São José, no Humaitá, local onde a médica havia recomendado. A doutora que realizou o exame conseguiu desobstruir as duas trompas! Saí de lá muito feliz, parei o anticoncepcional e começamos a tentar. 
        Como não podia ficar sem o anticoncepcional por muito tempo por causa da endometriose, e por eu também ter síndrome de ovário policístico, a médica achou melhor fazer o coito programado. Fazia as ultras para acompanhar o tamanho dos folículos e aplicava o ovidrel para ovular. Fiz esse tratamento no mês de agosto, mas não engravidei. Em setembro, segundo mês de tentativas, funcionou. Estou indo para a oitava semana de gestação. Já fiz a primeira ultra obstétrica e até ouvimos o coração do bebê. 
         Na primeira consulta, o doutor Jaime (obstetra) disse que eu era muito nova para já ter passado por tantos problemas de saúde, mas que a competência dos médicos fora fundamental para que eu estivesse grávida e bem com o meu marido. Ele disse que engravidar com endometriose, síndrome de ovário policístico e vaginismo é praticamente um milagre. E nesse momento eu me lembrei do tratamento contigo. Graças a você eu pude fazer vários exames ginecológicos sem dor e engravidar da forma que eu sempre sonhei: com prazer e sem dor! E quero ter parto normal.
          Espero que você receba de volta todo o bem que faz a tantas mulheres. 
                               Um grande abraço,  Paciente X "

 
Essa paciente tem, 29 anos, casada há 5 anos, nos procurou em janeiro/2014 com diagnóstico de endometriose e vaginismo, relatando impossibilidade na penetração. Realizamos 10 sessões de fisioterapia pélvica e conquistamos a cura.

Domingo passado (dia 26/10) recebi esse e-mail maravilhoso e cheio de emoção, que ela gentilmente concordou em liberar o conteúdo para que eu compartilhasse com vocês mais uma história com final feliz.

Vaginismo tem cura!!! Não desista!!!

Dra Fernanda Pacheco
(Crefito-2:109096F)

fernandapacheco84@hotmail.com
www.clinicaurofisio.com.br
(21)2262-5335 / (21)99560-9080


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"10 Sessões de fisioterapia e já não conto mais quantas vezes já rolou!" - Vaginismo tem cura!



Bom dia meninas!!! 
Hoje vou começar o pots com um  "Ctrl+C, Ctrl+V" (copiar e colar) de depoimento que foi postado aqui no blog há algumas semanas. 

Esse é um depoimento de uma paciente muito querida e muito comprometida com o tratamento. Quando o depoimento foi escrito nós estávamos indo para a 7a sessão de fisioterapia. Confiram o depoimento dela:


"Olá meninas, estou quase na minha sétima sessão de fisioterapia com a doutora Fernanda e estou extremamente feliz com o resultado do tratamento, pois sofri com o vaginismo por longos 14 anos... e hj posso me considerar praticamente curada, já consegui 3 relações com meu marido. Hoje quero colaborar de alguma maneira outras meninas que possam se identificar com minha história, registrando aqui o meu depoimento. Procurei muitos ginecologistas e ninguém me dava uma solução... apenas diziam que era psicológico, e que eu precisava de uma terapia; porém eu sabia que não era algo apenas psicológico e aquilo me deixava me sentindo péssima. Lembro bem de uma ginecologista que era considerada das melhores na minha cidade, que me aplicou uma anestesia no períneo super dolorida e disse que era pra eu tentar ter relações quando chegasse em casa e que se eu não conseguisse era porque eu não gostava de homem...é impressionante como existem profissionais e profissionais. Obviamente nem tentei.. ela conseguiu fazer com que eu sentisse a pior das mulheres, chorei muito nesse dia. Foi horrível. Numa outra consulta com uma outra ginecologista, até que essa foi bem atenciosa e demonstrou mais interesse em me ajudar, e falou que poderia fazer uma cirurgia pra retirar o hímen e que isso poderia me ajudar... mas acabei não fazendo. O tempo foi passando... acabei desistindo do meu casamento de 10 anos, não somente por isso, mas com certeza o vaginismo teve uns 70 por cento de culpa. Hoje aos 32 anos, estou com uma pessoa maravilhosa, meu esposo; e posso dizer que estamos vencendo esse pesadelo chamado vaginismo. Pesquisando muito na internet, encontrei um site chamado vaginismus.com que até me esclareceu muitas dúvidas, acabei comprando o kit de dilatadores de lá, mas demorou meses para chegar e quando chegou, tentei fazer os exercícios como era explicado no livro e num cd que vinha no kit, mas não consegui nem o cotonete.. por isso quero enfatizar que em alguns casos eu acredito que é EXTREMAMENTE NECESSÁRIO A AJUDA E A ORIENTAÇÃO DE UM MÉDICO FISIOTERAPEUTA ESPECIALIZADO NO ASSUNTO, acredito que algumas meninas realmente possam conseguir sozinhas seguindo o passo a passo, mas pra mim não foi possível, talvez porque existam vários tipos específicos de vaginismo.. aí só a fisioterapeuta pode avaliar e dizer qual tipo de dilatador e tratamento é para cada caso. Por isso digo por experiência própria que, quem não conseguir sozinha , não espere para procurar ajuda profissional, sozinha você pode levar muito tempo pra conseguir ou talvez nem consiga, então não espere pra procurar um profissional!!! O resultado do tratamento com toda certeza é muuuito mais rápido e direcionado para cada caso de vaginismo!!! Pesquisando a uns 2 meses atrás, consegui encontrar o blog da doutora Fernanda e logo liguei e agendei minha avaliação com ela, foi muito bom. Naquele dia saí do consultório com esperança que poderia ficar finalmente curada, ela foi muito atenciosa, explicou com muitos detalhes, o que era o vaginismo e como seriam feitas as sessões de fisioterapia. Na primeira sessão já saí mega feliz! porque não conseguia nem um cotonete sequer... já consegui o dilatador 1, ele é mais ou menos do tamanho de 1 dedinho; e assim fomos aumentando aos poucos os dilatadores, e fazendo todos os dias os exercícios que ela me orientava fazer em casa com os dilatadores. Estou muito feliz, e logo logo estarei de alta. Agradeço a Deus todos os dias por ter colocado esse anjinho pra me tirar desse sofrimento. Meninas não desistam de procurar ajuda !! A cura é totalmente possível! Obrigado Fernanda por sua dedicação em ajudar tantas meninas que sofrem com o vaginismo.

Depois da 8a sessão, recebi uma mensagem linda por "Whats App" :






E ontem foi nosso décimo e último encontro na fisioterapia (1 avaliação + 9 sessões) !!! Simmmm... A paciente que no início não conseguia ter nenhum tipo de penetração e nem conseguia usar um OB, conquistou a cura em pouquíssimo tempo de tratamento. Ontem eu tive a enorme satisfação de mais uma vez poder trazer a felicidade de volta para a vida de mais uma paciente.


Um recadinho para você (pacienteX): Minha querida, eu sei que você irá ler esse post... Primeiro quero te parabenizar pela dedicação e  compromisso que você teve com o tratamento. Eu te desejo toda felicidade desse mundo! E não esqueça de me mandar uma foto da sua barriguinha de grávida, quando isso acontecer. Beijo grande!



Procurem por ajuda profissional em sua cidade, pois a cura é rápida e certa! Algumas meninas demoram um pouco mais (15 ou 20 sessões), mas a cura chega da mesma forma!

Meu abraço em todas!

Dra Fernanda Pacheco



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

10 sessões e finalmente curada!

Olá meninas... Hoje vou postar o depoimento de uma paciente muito querida que foi bastante dedicada ao tratamento e conquistou alta com apenas 10 sessões!


"Olá, tenho 25 anos e fui diagnosticada com Vaginismo ano passado por um sexólogo, depois de passar por Ginecologistas e psicólogos finalmente parecia que estava no caminho certo.
Namoro há 6 anos e nunca consegui a penetração, medo era pouco para o que eu sentia, tinha pavor! Sofri esses anos todos, sem saber o que eu tinha, chorava todos os dias praticamente porque não via a cura para o meu problema.
Após algumas consultas com o sexólogo, senti uma melhora mas não conseguia ainda a penetração. Em uma consulta, o sexólogo comentou comigo que existia um tratamento diferente com uma fisioterapeuta que ele conhecia. Pois bem, ele me deu o e-mail e o telefone da Dra. Fernanda e eu não tinha ideia como a minha vida mudaria após a marcação da avaliação na Urofisio clínica onde ela atua.

Quando saí da avaliação, que é um bate papo com a Dra. Fernanda, pensei: Acho que encontrei finalmente a pessoa que vai me curar, pois, de todos os profissionais que passei somente ela me passou segurança e esperança de que meu problema tinha fim!
As sessões de fisioterapia são bem tranquilas e motivadoras! A paciência, profissionalismo, carinho e dedicação da Dra. Fernanda nestas 10 sessões (2 meses) me tornaram hoje uma pessoa CURADA! Tive minha primeira relação sexual com penetração no dia 17/08/2014 e alta do tratamento no dia 19/08 e de lá pra cá, tenho uma vida sexual normal, tenho ainda um caminho pela frente de adaptações e costume, mas FELIZ!
Não tenho palavras para agradecer o que a Dra. Fernanda proporcionou em minha vida! Quando eu pensei que tudo estava perdido, que nunca iria ser feliz por completo e nem fazer meu namorado feliz encontrei a salvação no tratamento através da fisioterapia pélvica.
Vaginismo tem cura! Dra. Fernanda muito obrigada, que Deus te dê em dobro toda felicidade que me proporcionou!!! "


Animem-se!!! Vaginismo tem cura!!! Procure ajuda de um profissional especializado!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

4 CAUSAS DE DOR E/OU INCÔMODO DURANTE O SEXO (SAIBA O QUE É VAGINISMO)

Olá meninas... Hoje vou compartilhar com vocês a matéria que escrevi para o site SUPERELA.COM.
Nem sempre dor durante a relação sexual é vaginismo, essa matéria pode te ajudar com algumas dúvidas...

Beijos
Fernanda Pacheco



4 CAUSAS DE DOR E/OU INCÔMODO DURANTE O SEXO (SAIBA O QUE É VAGINISMO)

Hoje vamos falar de sexo… De sexo e de dor durante o sexo. Sim!!! Isso existe e é mais comum do que vocês possam imaginar. Pode parecer que essas duas coisas não se relacionam de forma alguma, mas infelizmente cerca de 20% das mulheres brasileiras sentem dores com frequência, durante o ato sexual. A relação sexual que geralmente é falada e descrita como algo prazeroso, pode ser um verdadeiro tormento na vida de muitas mulheres. As vezes, a dor durante a penetração é tão intensa que impossibilita o sexo.
Não é normal sentir dor durante o sexo! Se isso acontece com você, é sinal de que pode estar acontecendo algum problema de causa psicológica ou orgânica. E o primeiro passo para tentar resolver essa questão é discutir esse problema com o seu ginecologista, ou ainda procurar um fisioterapeuta especializado em uroginecologia.
Depois que o programa Bem Estar (da globo), abordou o tema VAGINISMO, tenho recebido em meu consultório muitas mulheres que se identificaram com os sintomas relatados pelo programa. Porém nem sempre a causa de dor durante a penetração é o vaginismo. Vamos falar aqui, de ALGUMAS das causas mais comuns de dor durante o sexo.

1. VAGINISMO

Quando é tentada ou prevista uma penetração ocorre uma contração involuntária dos músculos do períneo impedindo ou dificultado o ato sexual. Geralmente essa tentativa de penetração e impossível e vem acompanhada de muita dor. Mulheres que possuem esse problema costumam relatar que parecem sentir uma espécie de bloqueio especificamente na entrada da vagina (tipo uma parede). Além da dor e da dificuldade ou impossibilidade da penetração, essa mulher pode sentir também muito ardor na entrada da vagina, tremores em pernas e glúteos, calafrios e sudorese. Essa disfunção geralmente acomete as mulheres mais jovens (entre 18 e 30 anos) que possuem fobia (medo) de serem penetradas. Sendo assim, o vaginismo é a maior causa de casamentos não consumados e também uma das causas de infertilidade. Triste não e mesmo? A boa notícia é que uma vez diagnosticado e iniciado a terapia psicológica e a fisioterapia especializada, a cura é rápida e em 100% dos casos. Legal né?? Eu tenho o maior orgulho de dizer que já ajudei centenas de meninas a ficarem curadas dessa disfunção ;) .

2. DISPAREUNIA

Se o vaginismo acomete geralmente mulheres mais jovens, a dispareunia é mais frequente em mulheres que enfrentam a menopausa (acima dos 45 anos).  Sabemos que alguns anos após a menopausa, a deficiência de estrogênio (hormônio feminino) pode gerar alterações na pele e na mucosa vaginal. A vagina perde a sua elasticidade e torna-se mais ressecada. Isso já e suficiente para deixar o sexo bastante incomodo ou doloroso. Nessa situação, não só o início da penetração torna-se difícil e doloroso, como também no decorrer dos movimentos sexuais. A mulher com dispareunia costuma queixar-se de sentir atrito durante o movimento de “vai e vem”. Muitas vezes o uso de lubrificante vaginal não é suficiente para evitar esse atrito. Os médicos ginecologistas costumam encaminhar frequentemente essas pacientes para a fisioterapia uroginecológica com a finalidade de melhorar a qualidade da mucosa vaginal, do tônus da musculatura perineal e consequentemente da lubrificação vaginal. 
E necessário excluir outras causas de dispareunia, são elas a endometriose, cistite intersticial, constipação intestinal crônica, pólipos em colo de útero ou vagina etc. Mantenha seu exame ginecológico em dia!

3. VULVODYNIA

Essa disfunção é a menos comum (ainda bem, pois é a mais difícil de tratar) e constantemente é confundida com o vaginismo. Porém nesta disfunção o principal sintoma relatado é a sensação de queimação e dor não só durante o ato sexual, como também ao simples toque. O que dificulta até mesmo a higiene íntima. O simples fato de secar o xixi pode ser um tormento! As vezes a sensação de dor em queimação só ocorre quando é provocado algum contato na região da vulva e/ou do clitóris e as vezes essa dor é espontânea, sem nem mesmo ter sido provocada por um toque. Há casos, que nem mesmo é suportável usar calcinha ou absorventes. Recomenda-se o uso de roupas leves e folgadas, uso de calcinhas 100% algodão, higiene íntima com sabonetes de glicerina sem cheiro e a utilização de óleos vegetais durante a relação sexual. O tratamento dessa disfunção é multidisciplinar e pode envolver o médico ginecologista especialista em dores vulvares, terapeuta sexólogo, nutricionista funcional, fisioterapeuta urogenital e possivelmente um fisioterapeuta RPGista já que esse diagnóstico costuma ter associação com problemas lombares. É possível também, em alguns casos a associação do aparecimento da vulvodynia com eventos de candidíase genital ou ainda pós herpes genital. A causa dessa disfunção ainda é desconhecida, porém o tratamento multidisciplinar tem se mostrado bastante eficaz em reduzir os sintomas e melhorar BASTANTE a qualidade de vida destas mulheres.

4. PARCEIRO “GG”

Deixei esse por último! rsrsrs
Parece brincadeira, mas pênis muito grande também pode gerar dor! Geralmente a dor ocorre em fisgadas e no fundo da vagina. A sensação é como se o pênis esticasse toda a vagina, chegando a bater no colo do útero. E quando o sexo acaba, pode ser que essas mulheres sintam uma sensação de cólica na região do baixo ventre (semelhante a uma leve cólica menstrual). Geralmente esses incômodos só ocorrem nas posições que favorecem uma penetração mais profunda (de quatro apoios, por exemplo). As posições que facilitam a penetração profunda são as preferidas dos homens, se o seu parceiro tem um pênis GG (não conte para a concorrência!!! Brincadeirinha! rsrsrs), avise ele do incômodo que você sente, assim ele pode tentar controlar para não penetrar todo o comprimento do pênis. Se mesmo assim o parceiro não colaborar, procure colocar a sua mão esticada ao lado da vagina, isso irá funcionar como uma barreira (detendo de 2 à 3cm a menos de profundidade) ou ainda coloque uma toalhinha em forma de rolo entre o seu corpo e o do seu parceiro.
Cada mulher tem uma medida de vagina diferente, pode variar de 6 a 15 cm de profundidade e de 2,5 à 6cm de diâmetro (na entrada). Isso depende da estatura da mulher e da raça. Geralmente as orientais possuem vaginas mais curtas e apertadas, as negras possuem vaginas mais apertadas e longas e as mulheres caucasianas possuem vagina mais larga (na entrada) e o comprimento pode ser compatível ou não com a estatura da mulher. Então o tamanho do pênis pode ser grande ou pequeno quando considerado também a anatomia da parceira. Um pênis de 14cm (considerado abaixo da média brasileira) pode ser grande demais para uma mulher oriental e pode ser pequeno para uma mulher branca ou negra de estatura alta. Tudo é relativo! (rsrsrs).
Existem algumas outras causas de dor durante o sexo. Antes de tomar conclusões a respeito do seu problema procure ajuda de um ginecologista, faça seus exames ginecológicos periodicamente e evite maiores inconvenientes.
Para te ajudar no tratamento das disfunções citadas acima, a fisioterapia uroginecológica e a terapia sexual podem ser grandes aliadas!
Espero que depois dessas dicas, todas vocês possam curtir muuuuito o sexo e SEM DOR!!! Quem gostou e tem dúvidas sobre esse assunto, pode escrever aqui embaixo ou enviar e-mails. Responderemos todos! E se você tem alguma sugestão para a nossa próxima matéria, deixe aqui também a sua sugestão.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Depoimento de uma paciente EX vagínica que é psicóloga

Olá meninas...

Recebi muitos emails neste feriadão, na maioria são mulheres que fazem terapia há muitos anos e não conseguem resultados. A terapia é importante sim! Porém não deve ser a única opção de tratamento para o caso do vaginismo.  Seria ideal levar a terapia junto com a fisioterapia! Vejam só o depoimento de uma ex-paciente que é psicóloga e sofria com o vaginismo:

"Sou psicóloga, tenho 29 anos e namoro há 11 anos. Passei 10 anos do namoro sem conseguir ter relação com penetração e isso era motivo de muita frustração tanto para mim quanto para meu namorado, que em muitos momentos achava que o problema poderia ser ele. Como na maioria dos casos de vaginismo, a ida ao ginecologista era sempre um tormento permeado de muita tensão e ansiedade, pois além de eu não conseguir fazer o preventivo, a médica sempre dizia que o único problema é que eu não relaxava o suficiente, e que isso era totalmente psicológico. Eu me sentia realmente impotente, pois na condição de psicóloga clínica, percebia que meu caso ia além da questão “psicológica” que a ginecologista sempre apontava como única causa. Até que um dia me deparei com uma reportagem sobre vaginismo e o tratamento de fisioterapia uroginecológica. Imediatamente me identifiquei com tudo o que li e comecei a procurar pela internet um tratamento especializado no Rio de Janeiro. Foi aí que conheci a fisioterapeuta Fernanda Pacheco e comecei a enxergar minha dificuldade com outro olhar. Sempre muito competente, sensível e atenciosa, a fisioterapeuta Fernanda logo no início fez com que eu me sentisse perfeitamente capaz, e isso fez toda a diferença ao longo do tratamento. Depois de alguns meses de tratamento e de bastante disciplina com os exercícios de casa, tive alta, e hoje consigo ter penetração na maioria das vezes sem dor, além de conseguir fazer o exame preventivo sem sentir absolutamente nada. Posso dizer hoje que sou muito grata ao profissionalismo e comprometimento da Dr. Fernanda e que recomendo fortemente seu trabalho".



quarta-feira, 12 de março de 2014

Tire as suas dúvidas! Você quer falar comigo?


Olá meninas

Estou bastante feliz com o número de acessos ao blog! Fico feliz em poder atingir meninas do Brasil todo (e até fora do país). Tenho recebido muuuuitos emails com dúvidas :) ... Demora uns 2 ou 3 dias mas eu respondo todos !!!! 

Se a sua dúvida for com relação ao que você pode fazer sozinha para tentar ficar livre do vaginismo, antes de você me enviar um email dê uma lidinha em todos os links da coluna ao lado direito ... E depois se tiver alguma dúvida pode me escrever, ok? Eu sinto um prazer enooorme de poder ajudar, seja lá qual for a sua dúvida ok?  fernandapacheco84@hotmail.com

Você também pode expor a sua dúvida aqui embaixo, seria até melhor, pois a sua dúvida pode ser mesma dúvida de centenas de meninas. Dessa forma você também estaria ajudando muitas meninas que sofrem com o mesmo problema. Não precisa se identificar! Ok? 

Ou se você achar melhor pode me ligar... Meu telefone é (21) 2262-5335 - Clínica Urofisio
É só pedir pra falar comigo , certo? Se eu não puder atender, deixe o seu nome e telefone e eu te retorno no mesmo dia.

Essa semana recebi um e-mail bem curtinho , mas que resume a queixa de todas vocês! Leiam e levantem a mão aí quem se identificou (rs).

"Meu nome é XXXX e achei seu blog muito interessante. Me casei tem dois anos, virgem e descobri que tenho vaginismo. Acredito que tudo tenha sido por uma criação cheia de repressões por parte da minha mãe...enfim. Sozinha eu sei que não consigo e quero muitooooooooooo engravidar. Isso tem piorado minha ansiedade, gerado uma depressão horrível. Gostaria de saber como faço o tratamento com vc e a psicóloga ou o que vcs orientarem... "

Quem aí já passou ou ainda está passando pelo mesmo? Compartilhem com a gente, vai... Você pode ajudar muuuitas meninas também!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Depoimento de Ex Vagínica - Muito interessante!!!


Depoimento muito interessante de uma ex paciente que conseguiu a cura do vaginismo.
Muitas meninas podem estar passando pelo mesmo problema, com certeza esse depoimento irá ajudar muitos casais!


"Tenho 29 anos e tive vaginismo. Minha história é bastante parecida com a de muitas mulheres que vivem ouvindo que sexo é bom, mas não conseguem sentir esse prazer porque sofrem desse problema sozinhas, sem saber o que tem de errado com o próprio corpo.  Tive minha primeira relação sexual com 19 anos, não foi boa, namorei só 2 meses. Depois disso tive mais dois namorados, por curto período de tempo porque não conseguia manter relações sexuais – o problema era sempre o mesmo: a primeira e a segunda transa aconteciam normalmente, mas as seguintes eu não conseguia, sentia dor, me afastava, e acabava evitando.
Meu quarto namorado foi mais paciente: entendeu que eu tinha um problema e decidiu esperar o meu tempo. Procurei ajuda. Falei com minha ginecologista que me indicou um psicólogo. A primeira psicóloga não me entendeu, eu não gostei, fiquei só   sessões. A segunda psicóloga me passou exercícios de reconhecimento do meu próprio corpo, descobri que mal conhecia minha vagina! Depois de 3 meses decidi mudar de psicóloga porque vi que não avançaria muito com ela. Foi na 3ª psicóloga que me encontrei: ela me disse pra procurar uma fisioterapia especifica para o meu problema: a urofisioterapia. Foi aí que descobri a Dra. Fernanda Pacheco. Logo comecei o tratamento. Aprendi a usar os dilatadores e em poucas sessões já conseguia fazer os exercícios em casa. Mantive o tratamento com a Dra. Fernanda juntamente com essa 3ª psicóloga. Foi uma alegria fazer exames na ginecologista sem medo. E eu já estava muito a vontade com meu próprio corpo, me sentia segura para transar, mas ainda não conseguia ter relações com meu namorado. Foi aí que a psicóloga me alertou que meu problema já não era o vaginismo, mas a insegurança do meu namorado. Depois de 3 anos esperando o meu tempo, ele já não queria mais tentar transar comigo – viramos irmãos! A psicóloga me orientou a levá-lo nas minhas sessões de fisioterapia e a Dra. Fernanda foi muito atenciosa, tirou duvidas, e isso ajudou muito ele.  Alguns meses depois conseguimos ter a primeira transa. Me casei com esse namorado e hoje planejamos filhos.
Conclusão: Não deixem de procurar ajuda profissional porque o vaginismo tem solução sim. O tratamento com a fisioterapeuta é essencial, não é demorado, e eu super recomendo a Dra. Fernanda. Agora, é muito importante ter o acompanhamento de um psicológico porque o vaginismo pode ter muitas causas. E uma lição que eu aprendi nisso tudo é que problemas sexuais nunca tem só um responsável – o casal é responsável pelo sucesso da relação. "


Agradeço o lindo depoimento e a permissão para divulgar! Um abraço!