quinta-feira, 12 de novembro de 2015

"Estou namorando a quatro meses e não conseguia ter relações sexuais."

Olá meninas!!!
Na semana passada recebi no consultório uma garota com seus 20 e poucos anos queixando-se de dor na relação sexual. Ela estava tranquila, porém bastante angustiada... Começou a relatar o que parecia ser vaginismo... Mas ao examiná-la, verifiquei a ausência de espasmos e de contração involuntária da vagina. Aproveitando que ela estava tranquila, fiz a palpação intravaginal e a colocação de 1 dilatador bem fininho com muita facilidade. 

Conversamos, expliquei sobre a anatomia, sobre o que era o vaginismo e disse a ela que não acreditava que fosse realmente o vaginismo. Talvez apenas um nervosismo inicial, já que ela havia acabado de iniciar a sua vida sexual. Mesmo assim , marcamos o retorno dela ao consultório na semana seguinte...

Eis que recebo um email surpresa desmarcando a consulta posterior e contando as novidades... Ela havia saído daqui bem mais tranquila, mais aliviada e adivinhem o que aconteceu???
Ela conseguiu ter penetração total, finalmente!!! E o melhor... Sem dor!!!

Fiquei extremamente feliz e pedi que ela escrevesse algo para o blog, para que outras meninas possam conhecer a história dela e quem sabe se identificar...

Boa leitura!!!





"É com alegria que venho compartilhar a experiência que tive. Além do mais, pode ser que meu relato ajude muita gente, como os relatos presentes neste blog já me ajudaram.
Estou namorando a quatro meses, e não conseguia ter relações sexuais. Já imaginava que a primeira relação sexual poderia vir com certo desconforto. Era o que muitas mulheres diziam. Mas foi mais que isso. Senti uma dor horrível. Uma dor como a da pele do braço sendo torcida, se puder comparar. Eu e meu namorado resolvemos esperar mais. E só voltamos a tentar tempos depois quando nos sentimos mais confiantes e confortáveis um com o outro. Mas mesmo assim, sempre sentia a mesma dor, sem haver a penetração. Não sabia dizer o que era, ou a causa disso. Não acredito em algo psicológico, pois não tenho trauma algum e sexo não é tabu para mim, apesar da minha timidez. E eu e meu namorado temos muita confiança um no outro, conversamos de tudo. Então pensei que pudesse ser algo físico. Por isso procurei na internet pessoas com o mesmo problema e que podiam indicar algum especialista.
Foi assim que encontrei esse blog da Dra. Fernanda Pacheco. Li as informações e principalmente os relatos das pessoas que sofreram com vaginismo e estão curadas. E me senti esperançosa com o que li. Pensei “Pronto, está aí a solução. Ela vai me dizer o que tenho”. Entrei em contato e marquei a consulta.
A primeira consulta é a avaliação. A doutora conversou comigo, pediu para dizer tudo o que sentia e depois começou a me explicar como era o vaginismo, o tratamento, o que as suas pacientes sentiam e pelo o que elas passavam. Depois foi a avaliação. Foi muito tranquilo, acredito principalmente por a doutora ser muito atenciosa e nos deixar muito a vontade para conseguir falar do assunto.
Por fim, ela disse que não acreditava que eu tinha vaginismo. Mesmo assim me explicou como era o tratamento. Fui para casa feliz, mas ao mesmo tempo confusa. Então qual era o problema? Não foi preciso muitos dias para eu descobrir que não havia problema algum. Em um dia, depois de termos conversado sobre a dor e a visita a clinica, eu e meu namorado resolvemos simplesmente não tentar. Mas justamente por não nos preocuparmos em tentar, aconteceu. Sim, houve um desconforto no início, mas foi uma dorzinha pouca e bem rápida. E daí pra frente, nunca mais.
Sinceramente, acredito que o que me ajudou foi a conversa que tive com a Dra. Fernanda Pacheco. Talvez, por ter sentido muita dor na primeira tentativa tinha colocado na cabeça que tinha algo errado comigo. Então foi muito importante conversar com alguém que entende disso, que soube dizer e explicar tudo o que era preciso. Mesmo não sofrendo de vaginismo, a consulta que tive com a Dra. Fernanda foi muito importante. Assim, aconselho sim que sempre que estiver com dúvida em algo, procure ajuda. Principalmente com quem entende do assunto e vai saber te ajudar. É sempre a melhor solução." 
O que vcs acharam desse depoimento??? Diferente e interessante não?? Para quem ainda não tem o diagnóstico de vaginismo, mas acha que tem porque se identifica com os sintomas da disfunção, procure ajuda de um profissional especialista médico ou fisioterapeuta... Pode ser algo muito mais simples do que vc imagina!!!

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