quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Meninas hoje recebi um e-mail que traduz todos os emails que venho recebendo desde que criei o blog. Vejam:

"Bom dia Fernanda, vi seu blog sobre vaginismo , e senti um pingo de esperança!! Sofro com esse mal há 15 longos anos! Já fiz tanta coisa, terapia, brinquedos e nada d funcionar. Hoje em dia melhorou bastante. até pouco tempo nem um bendito cotonete eu conseguia. Hoje já uso Ob, consigo por 1 dedo (as vezes) , e alguns brinquedos pequenos. Mas penetração mesmo nada. Só quem tem sabe o qto é difícil, é uma coisa q vc sofre sozinha, vc tem vergonha d contar para uma amiga, um familiar, pq ninguém vai entender. Até os profissionais, não sabem como lidar direito com isso, a mídia não mostra, não se vê um programa de TV discutindo o assunto! Parece q o problema não existe, é mto triste, a gente se sente diminuída, menos mulher q as outras! Graças a Deus tenho um parceiro maravilhoso q me ajuda e me acompanha , mas chega uma hora q não da mais."

"Chega uma hora que não da mais!!!"

"Até profissionais de saúde não sabem como lidar ..."


Se você compartilha de uma história parecida como essa, deixe aqui a SUA HISTÓRIA. Você pode está ajudando muitas outras meninas a buscarem ajuda!

Abraços
Dra Fernanda Pacheco



2 comentários:

Anônimo disse...

Eu também passo pelo mesmo problema a minha vida toda. Desde a adolescência quando tentava ter as primeiras relações sexuais e não conseguia. Fui em inúmeras ginecologistas e nenhuma soube me dar uma direção além de: "vc tem que relaxar", "procure um psicólogo" ou "é coisa da sua cabeça", o que me deixava realmente revoltada pq sempre soube que no meu caso o problema era físico, muscular. Até porque desde nova sempre tive psicóloga. Só hoje em dia que descobri que existe a fisioterapia sexual, que ta me dando esperanças de conseguir me curar! Mas to muito frustrada pq até agora só vi profissionais dessa area em São Paulo e sou do Rio de Janeiro.

Anônimo disse...

Eu me casei virgem em outubro de 2017 e tentei ter a primeira relação sexual com meu marido ainda na lua de mel aos 30 anos. Eu e ele ficamos frustados. Eu enquanto mulher porque queria me satisfazer e satisfazer meu marido e ele por não entender o porque eu sentia dor e o que de fato estava acontecendo. Antes de me casar já havíamos tentado a penetração e cheguei a compartilhar com minha ginecologista e ela apenas me disse que eu deveria continuar tentando e relaxar, mas não era o caso de acordo com o Sr. Google. Fiquei impressionada em saber a quantidade de mulheres que passavam pelo mesmo problema que o meu e que esse problema tinha nome: VAGINISMO. Fui pesquisando sobre tudo. Tratamentos etc. Como eu já havia feito terapia no passado e pelo que eu tinha lido, mulheres estressadas, independentes, com criação famíliar rigorosa e religiosas tinham maior chances de desenvolver o vaginismo, tive quase 100% de certeza que este era o meu problema e comecei a pesquisar profissionais de fisioterapia nessa área na cidade de Uberlândia/MG e encontrei. Em minha primeira consulta a profissional me falou que atendia várias mulheres com o mesmo problema e que era comum entre as mulheres. FIQUEI CHOCADA e perguntei: PORQUE NINGUÉM FALA SOBRE ISSO? PORQUE NUNCA OUVI SOBRE ISSO ANTES? Percebi que o meu problema não era tão anormal assim. Enfim, iniciei o tratamento e já no primeiro dia conseguimos introduzir o primeiro dilatador vaginal. Fiquei tão feliz! Porque a profissional me disse que existem mulheres que não conseguem nem mesmo um cotonete. Foi um grande avanço! Aos poucos fui passando para os outros tamanhos de dilatadores e após 2 meses de tratamento e quase 3 meses de casada tive a minha primeira penetração com meu marido. Ficamos muito felizes! Continuei o tratamento por quanse 5 meses e logo parei porque a dor na penetração vinha somente na entrada do pênis porque eu contraía muito e travava na entrada, mas depois rataxava bem e isso tudo eu aprendi a fazer durante o tratamento. É importante frizar que cada mulher tem o seu tempo. Agora estou com 4 anos de casada e já não sinto dor durante o ato sexual. As vezes quando não estou muito lubrificada ou estressada, temos que ir com mais calma até que haja a penetração mas já não é mais um bicho de 7 cabeças. Foi uma grande vitória para mim e como ainda se fala muito pouco sobre este assunto, resolvi compartilhar minha experiência com vocês. Espero ter ajudado algumas mulheres por aqui. Acreditem que é possível! Corram atrás e tudo dará certo. Abraço!