quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"Foi quando encontrei o blog... E comecei a fazer os exercícios diariamente!"


Boa noite meninas!

Essa semana recebi um depoimento inspirador de uma leitora do blog... Fiquei muito feliz por poder ajudá-la mesmo sem conhece-la!

Que sirva de inspiração para quem mora em cidade pequena , onde é difícil encontrar fisioterapeutas especializada em uroginecologia.

Boa leitura!





"Eu descobri que era vagínica em 2015, quando comecei a namorar pela primeira vez. Eu já tinha tentado ter relações sexuais antes, com um moço com quem eu estava ficando, mas eu senti muita dor e resolvi não insistir, eu nem gostava do moço e sexo até me era irrelevante, já que eu consigo me masturbar e me satisfazer normalmente.

Com o meu namorado foi diferente, claro, eu me sentia extremamente frustrada, porque além de ter um desejo enorme por ele, eu me sentia mal por não conseguir satisfazer um desejo meu e dele, a dor era horrível toda vez que tentávamos. Só consegui ter penetração uma única vez e mesmo assim foi bem doloroso, cheguei a sangrar, mas acreditei que a dor era por eu ainda não ter tido penetração antes, aquela era a tal “dor da virgindade”. Qual não foi a minha surpresa quando, ao tentarmos novamente, eu senti a mesma ardência de antes.

Depois de mais uma tentativa frustrada, em que eu sangrei novamente, chegamos à conclusão de que eu precisava ir ao ginecologista e descobrir se eu não tinha alguma infecção ou outro problema fisiológico. Meu namorado chegou a sugerir que eu pudesse ter vaginismo (pesquisávamos muito sobre dores na relação sexual), mas eu não aceitava a situação, achava que o problema deveria ser fisiológico. Fui ao ginecologista, mas o médico só me disse que eu precisava relaxar e deixar meu namorado "agir", que devíamos estar pulando as preliminares e minha lubrificação devia ser insuficiente. Mas nós sempre gastamos tempo nas preliminares e usávamos lubrificante. Além disso, o médico colheu material para fazer meu exame Papanicolau e aquilo foi terrivelmente doloroso para mim, mesmo com ele sendo paciente e me avisando a todo instante para relaxar.

Comentei com uma amiga e ela falou que tinha passado por isso, que era vaginismo mesmo e que eu deveria tentar transar bêbada. Tentei e foi outra decepção para mim e o meu namorado, mas ele seguiu me apoiando, apesar da frustração.

Bom, a essa altura, eu sabia que meu problema tinha um nome e fui atrás de mais informações, li muitos sites e blogs sobre o assunto, procurava o máximo de informações possível. Nos resultados de uma das pesquisas apareceu uma fisioterapeuta especialista no assunto, aqui na minha cidade, mas como eu não estava formalmente empregada, estava ganhando pouco e sem estabilidade, eu resolvi procurar outras informações, queria ver se era possível me curar sozinha. Foi quando encontrei o blog da Dra. Fernanda, e como ela sugeria, comprei um kit de dilatadores vaginais e comecei a fazer os exercícios diariamente, fazia mesmo que estivesse cansada ou com pouco tempo.

A cura veio! Em cerca de 20 dias eu consegui ter uma relação sexual com ele sem dor nem nada. Estávamos sozinhos na minha casa e eu nem cheguei a pegar o lubrificante. Eu finalmente me senti mulher, me senti realizada com isso, porque antes, eu me sentia um ET, já que minhas amigas não tinham problema para fazer sexo e eu sim. Era horrível ter um namorado e não conseguir fazer algo tão comum às outras pessoas.


Não desistam jamais, meninas. Tenham dedicação que a cura virá!"

M. 23 anos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

"No desespero chequei a pensar em morte... Inacreditavelmente venci o vaginismo com 3 sessões de fisioterapia"


Boa tarde meninas!

Trago hoje mais um depoimento maravilhoso de vitória na luta contra o vaginismo.

Em uma manhã de sábado, ao verificar meu WhatsApp, me deparo com uma mensagem desesperada de uma moça que sofria com vaginismo há muitos anos e que já não tinha mais forças para lutar.

A mensagem me deixou extremamente preocupada com sua saúde emocional. E hoje venho aqui , postar o depoimento que recebi dessa mesma moça. Com grande satisfação!!!

Espero que esse depoimento inspire muitas mulheres que sofrem por muitos anos com essa disfunção e que nem imagina que a vitória contra o vaginismo pode ser muito breve.

beijo em todas!

Dra Fernanda Pacheco

fernandapacheco84@hotmail.com
(21)2262-5335



"Tenho 34 anos, sou Psicóloga clínica e sofro com vaginismo desde os 15 anos. 

Tive uma vida religiosa intensa e fanática, na qual o sexo se tornou sujo e proibido, então tive que reprimir meus desejos sexuais e achar que o vaginismo seria curado com o sexo no casamento. Então, fiquei anos sem buscar tratamento, até começar a análise, modificar muito a minha mente, mas, mesmo assim, não conseguia penetração. Tentei várias vezes e nada. Já formada e atuante na minha profissão, com a mente aberta, comecei a pensar que meu caso não teria solução, pois já tinha feito de tudo. A depressão me pegou. Comecei a pensar em nunca mais me relacionar, para não ter mais tentativas frustradas, até pensar em morte...

Mas, nesse dia que pensei em morrer, uma parte de mim, tinha esperança. Fui buscar respostas na Internet e achei esse Blog. Confesso que tive muito preconceito, por acreditar que o tratamento era só mental. Mas, estava muito desesperada. Pensei: Vou me dar a última chance, nem que tenha que viajar para outro Estado. Marquei uma avaliação e, no primeiro dia, já me comportei muito bem. Rs. Coloquei toda minha força de vontade neste tratamento, segui à risca todas as orientações, algumas horas duvidava, ria do tratamento, achava a cura impossível... Mas, na terceira sessão, mesmo sem estar segura para tentar uma penetração, me permiti, lembrando de cada sessão e conhecimento do meu corpo que tinha aprendido e... FOI PERFEITO! Logo depois, consegui fazer exame ginecológico, que sempre foi meu pânico e recebi alta. Hoje tenho vida sexual ativa completa. Quando lia os depoimentos de outras pessoas, achava que era privilégio de poucos. mas, não é. Me sinto tão feliz, que não sei dimensionar o quanto. Recomendo Dra Fernanda, sem medo. Nunca conheci uma Profissional como ela. E hoje, como Psicóloga,entendo que a cura do vaginismo, é através da união da Psicologia com a Fisioterapia.

ACREDITE, VOCÊ PODE FICAR CURADA!

Obrigada, Dra Fê, o bem que você faz a tanta gente, com certeza retorna à você. "